Coester automação inovando sempre
Desenvolver e fornecer soluções integradas para automação de válvulas, tendo a inovação como principal diferencial competitivo é a missão da Coester Automação. Com sede em São Leopoldo e filial em São Paulo, a empresa possui representantes em 15 estados brasileiros e em países como Argentina, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e México.
Classificada como “Empresa de Base Tecnológica” pela FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos – ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, conta com o apoio integral da Agência, para seu novo Plano de Negócios, que tem entre outros objetivos, acelerar a internacionalização da empresa.
Desde 1963, a Coester desenvolve tecnologia de ponta. Com forte atuação nos segmentos de petróleo & gás, saneamento, papel & celulose, etanol, cimento, energia, siderurgia e mineração é especialista em soluções integradas para automação de válvulas.
A empresa, com 8mil m² de área construída, orgulha-se de contar com uma equipe qualificada, incluindo a experiência de funcionários admitidos desde a sua fundação. Na linha de frente estão Oskar Coester, presidente e fundador da empresa; Marcus Coester, diretor de Marketing, recentemente convidado para ocupar a presidência da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI); Wilson Kapp, diretor Industrial e Carlos Hennig, gerente de Tecnologia.
O Grupo Coester reúne duas empresas: a Coester Automação, que busca cerca de 60% de seu faturamento nas vendas de atuadores elétricos inteligentes para a Petrobras, e a Aeromovel Brasil.
DESAFIANDO O TEMPO
Movido pela necessidade de “continuar sempre a pensar nas coisas e como fazê-las melhor”, Oskar, com 72 anos de experiência e muita determinação, tem a energia de um “jovem empreendedor”. Formou-se na Escola Técnica Federal de Pelotas, sua terra natal, e aos 17 anos, conquistou um lugar na Escola da Varig, em Porto Alegre, onde estudou mecânica e eletrônica aeronáutica. Tornou-se especialista nos processos de controle eletrônico de aeronaves e funcionário reconhecido pelo presidente da companhia, Rubem Berta, de quem guarda fortes recordações. Trabalhou na companhia durante 13 anos, até pedir demissão em 1969, quando passou a se dedicar a Coester,
Introduziu, no Brasil, a grande novidade tecnológica da época: os primeiros intercomunicadores transistorizados do mercado. “Ninguém acreditava em transistor naquela época. Tudo era a válvula”, lembra. A empresa começou com quatro funcionários e o apoio da esposa, Elida, grande incentivadora, com quem é casado há 46 anos. Oskar adaptou vários conceitos de automação aeronáutica – aprendida na época da Varig – à indústria naval. Sua empresa se tornou pioneira, na fabricação de pilotos automáticos para a marinha.
Mas a história reservaria novos desafios. Trinta e três anos atrás teve uma ideia para amenizar o problema de mobilidade urbana das grandes cidades: a criação de um trem aéreo, que circulasse em trilhos suspensos e que se locomovesse unicamente com a força do ar. Uma linha experimental foi erguida em Porto Alegre. “Não sei por que cargas d’água lembrei-me do princípio do barco à vela e pensei: coloco a vela invertida para baixo, dentro de um túnel, e gero ar com um ventilador. Por que não experimentar?”, recorda. O idealizador do projeto AEROMÓVEL, para transporte urbano de passageiros, Oskar Coester, despretensioso, não sabia, mas estava entrando para a história.
Depois de ser patenteado, em 1978, na Inglaterra, o aeromóvel se tornou assunto de repercussão nacional. Passando por tantos desafios, ele não deixou o sonho morrer. Durante esse tempo, a ideia vingou na Indonésia, onde uma linha comercial funciona há 21 anos.
Hoje, está prestes a viver o final feliz desta novela. O Ministério das Cidades decidiu investir em uma linha entre o Aeroporto Internacional Salgado Filho e uma estação da Trensurb, estatal, que administra o metrô em Porto Alegre. O trajeto entre as duas estações de embarque, com distância de 944 metros, deverá ser percorrido em 90 segundos. O aeromóvel terá tecnologia 100% nacional. Serão dois veículos – com capacidades de 150 e 300 passageiros – que permitirão acesso rápido e direto dos usuários ao terminal de embarque do aeroporto.
“Todo empreendimento precisa servir a sociedade antes de servir-se dela”, afirma Oskar, lembrando que “é preciso apostar no que se está fazendo”. Certamente a determinação, o talento e o aprimoramento permanente continuarão mantendo a Coester, associada do SINDIMETAL, nos trilhos do sucesso.
Fonte: Coester
Espaço SINDIMETAL 26