Pronunciamento – Posse da Nova Diretoria
Este é um momento muito especial na minha vida. Sinto-me extremamente honrado em assumir a presidência desta entidade.
Estou ciente da enorme responsabilidade de dar prosseguimento ao trabalho realizado pelo presidente Raul Heller, que juntamente com a sua diretoria, transformou este Sindicato em um dos mais importantes e respeitados, na sua categoria.
A partir do seu gerenciamento, com a implantação do Planejamento Estratégico e com uma diretoria executiva eficiente, o SINDIMETAL RS deixou de ser um sindicato de negociação coletiva para se tornar referência em modelo de gestão. Sempre em defesa dos interesses da indústria, vem prestando serviços de boa qualidade para as empresas e seus funcionários.
Ao iniciarmos esta jornada coletiva, tínhamos presente onde queríamos estar. Hoje temos ciência dos desafios que surgirão, mas estamos determinados e já vislumbramos onde queremos chegar.
Sabemos que o movimento que nos trouxe até aqui nos manteve vivo, mas precisamos nos reinventar para nos conservar ativos e pulsantes no mercado. Não podemos continuar a fazer o mesmo, esperando resultados diferentes.
Em março de 2018, sob a minha coordenação, revisamos o Planejamento Estratégico. Em função das mudanças ocorridas, houve urgência em atualizar alguns pontos referentes à modernização trabalhista e, especialmente, com relação às contribuições sindicais, que passaram a ser facultativas.
Nesta nova administração, nosso desafio é manter a entidade na dimensão que nos foi entregue. É nossa intenção dar continuidade à gestão, às iniciativas e aos projetos desenvolvidos pela atual diretoria.
Em relação aos novos desafios, ser representativo e atuante, promovendo o desenvolvimento das empresas, com forte participação do empresariado, define a visão que desejamos alcançar.
Somos guiados pelos princípios do associativismo. Vamos aprofundar o conhecimento de nossa base, desenvolvendo produtos e serviços que atendam a sua necessidade. Desejamos fortalecer a representatividade; modernizar nossos canais de relacionamento, para uma maior aproximação e participação do empresariado, sem deixar de também fazer uso das estruturas existentes, sempre atentos à sustentabilidade do sindicato.
Continuaremos criando mecanismos para aumentar a competitividade das empresas; incentivando a formação e atração dos jovens para a indústria. Além de atender os interesses de seus associados e filiados, a entidade terá que ser um agente de transformação. A multiplicidade de interesses e a mudança no ambiente de negócios, bem como a importância de reposicionamento das empresas, estão exigindo novos métodos de gestão.
Com relação à Indústria 4.0, existe a necessidade de esforços conjuntos, entre os diversos atores do processo de inovação. Universidades, institutos e empresas precisam estar engajados, para que a adoção dessas novas tecnologias seja ampliada, proporcionando maior valor agregado e competitividade setorial.
Da mesma forma, temos que dar força aos conselhos do SESI e do SENAI, apoiando a integração com os conselhos regionais, bem como as suas respectivas escolas, que nos motivam e nos inspiram.
Os Institutos SENAI terão que estar linkados à realidade das empresas, interagindo e incorporando novas tecnologias, que ajudem a combater, na maioria de nossas indústrias, a baixa produtividade.
Com relação à política, penso que o novo governo terá que criar condições para o empresário voltar a investir e a população consumir. É preciso recolocar o Brasil na rota do crescimento. Revitalizar a atividade produtiva, sem se esquecer da infraestrutura. Expandir o crédito, com juros civilizados, dando atenção às reformas estruturais, contribuindo assim para reindustrializar o País.
O setor produtivo se manteve fora do universo da política, mas independentemente dos interesses de natureza partidária, o próximo governo terá de iniciar a implantação das reformas estruturais, começando pela previdência, fiscal e tributária. Deverá, em especial, lutar pela redução de impostos e simplificação de taxas.
O estado está obeso, ineficiente e faminto, exigindo dos contribuintes, principalmente das indústrias, que sustentem a incapacidade de autogerir as suas atividades, bem como de se autossustentar. Estas mudanças, como sabemos, são urgentes!
Ao finalizar, agradeço aos industriais, associados e filiados do SINDIMETAL RS, pela confiança depositada nesta nova diretoria, que hoje está sendo empossada.
Sozinhos, certamente, não avançaremos. Para que as mudanças se concretizem, precisamos estar juntos, trabalhando com propósitos definidos.
A honrosa presença de todos, nesta noite de confraternização, nos faz acreditar no caminho a ser trilhado.
Obrigado pelo apoio!
Sergio de Bortoli Galera
Presidente eleito do SINDIMETAL RS – Gestão 2019-2021
Espaço SINDIMETAL 74